domingo, 25 de julho de 2010

PONTO DE PARTIDA.


Sou uma espécie desconhecida numa vasta floresta de pensadores.
Talvez, seja mais uma nova sentença num meio de várias parecidas.
Talvez não passe de mais uma entre muitas.
Todos meus medos, que transmitem de quem sou, onde estou a sensação de maior erro da humanidade, talvez sejam a mesma entre infinitos.
Libertei-me da obsessão da infinita penitencia.
Descobri que é possível viver o agora sem a culpa do ontem. Descobri que o passado é apenas aquele companheiro de viagem que senta na poltrona de trás. Ás vezes teima em nos perturbar com pequenos chutes ou é aquele que vem nos ajudar com a bagagem pesada.
Ontem, nada mais era que um baú de imensurável vida passada e eterno passa porte para o passado. Hoje, o baú pode ser trocado por uma bagagem pequena de mão da qual vive repleta de boas recordações com espaço para novas expectativas.
Sigo de carona nos últimos dias, nas novas situações que me deram uma passagem de volta ao passado e de chegada a um novo presente.


Ps: O título deste post, é inspirado em uma nova Natália Salles.

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