sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Retomada


Como fazer quando lhe sobram às palavras mais falta o que dizer?
O que fazer com o silencio que esta incumbida sobre mim?
Qual é o caminho mais correto a ser seguido?
Essas são algumas das perguntas que faço constantemente.
Eu sim tenho medo. Tenho necessidades. Possuo manias incontestáveis e grande carência de forma constante.
Já soube um dia do porque de muita coisa. Agora, só sei questionar.
Já tive tanta certeza de quem era que o novo parecia simples.
Sigo cansada, atordoada, sem tempo pra quase nada...



É fim de ano, é início de vida nova e eu pretendo ainda escrever quais serão minhas expectativas, com muito mais entusiamo do que o aparentado.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Não há vagas.


O mal de quem realmente deseja ser notado é a sua atitude. Cá entre nós, querer se aparecer a todo custo é patético, né?!
Pra que perder seu tempo, sua disposição armando um showzinho?
Quem realmente já foi platéia pra tamanha idiotice sabe o que eu quero expressar... É indignação! É melhor se calar diante de tal cena do que tentar argumentar.
Qual é o valor moral de querer ser maior que todo mundo? A menos que tenha algo realmente bom a oferecer, caso contraria isso não passa de carência. Carência de atenção, carência de espírito! Tal falta que é sanada apenas com os holofotes voltados para seu nariz.
Existem aqueles que medem seu poder com o que tem, e tem os que acham que brincadeirinhas e teatrinho barato vão atrair atenções, mais mal sabem que os irônicos aqueles que não aplaudem a apresentação são os maiores jurados.
Sim, desaprovo todo e qualquer tipo de ceninha, sim detesto brincadeirinhas infames. Sim, não aplaudo qualquer artista. Sim, sou critica, sou seletiva e prudente. Amadores, na minha vida são dispensados.


PS.: Isso é pra você que tem o rei na barriga e pensa que todos são seus bobos da corte.
Carinhosamente, Nat.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010


Neste instante o dinheiro não me satisfaz. Nem todo doce do mundo vai me aliviar.
Sinto-me vaga.
Estou vazia, andando pelas ruas, vivendo nos cantos, sonhando com estranhos, me planejando. Não é de material que preciso. Quero é matéria. Matéria viva, matéria com veias visíveis e coração pulsante.
Não são beijos que vão me alimentar. As declarações não vão me acalmar. Preciso de contato, preciso de troca de energia, necessito de um abraço.
Render-me a um longe, forte e sincero abraço. Seja seu, seja dele, seja nosso... Seja sincero.
Chega de marra, chega de garra, chega de despretensão: antes só um abraço, do que uma ilusão.

domingo, 10 de outubro de 2010

Promova o desapego!


Mania, compulsão, coleção, sina... Seja lá como você chame, seja lá como você tenha: deixe de lado.
Esqueça aqueles velhos bilhetes das aulas de matemática onde o assunto era os gatinhos do colegial. Deixe de guardar tantas caixas sem utilidade! Jogue aqueles brincos sem par, pulseiras fora de cogitação e folhetinhos de promoção.
Faça uma limpeza, esvazie todas as gavetas, elimine com calma cada caderneta: folhas rabiscadas por falta de ocupação, telefones de colegas que hoje já nem se dão conta de sua existência, recadinhos das colegas zombando de ex-relacionamentos, calendário de provas do 1º bimestre, declarações, desabafos, esboços... Operação radical para o desapego daquelas quinquilharias.
Aproveite a mão na massa e de um jeito no guarda roupa: jogue velhos trapos, quanto àquelas peças decentes e pequenas, doe! Casacos pesados de um inverno ‘desejadamenterigoroso tire de circulação! Blusinhas socadas por aí, calças no avesso, meias sem par, de um jeito já!
Por vontade própria, rendasse ao movimento de libertação do passado! Deixe de lado aquelas tórridas historias que não merecem ser repassadas, esqueça aquele monte de coisa que só tomou seu espaço, seu tempo, seu dinheiro... Aproveite que ira abrir uma nova vaga e a ocupe com algo novo.

METAFORICAMENTE, FALANDO:


PASSADO, PRESENTE, FUTURO...
EXPECTATIVAS PROTAM COMO MUDINHAS DE FEIJÃO.
ONTEM SEMEEI MEUS SONHOS, AGORA OS REGO E JÁ POSSO VER O QUANTO ESTÃO CRESCENDO.
AMANHÃ,POSSO COLHER E DELE FAZER UM BOM VIRADO.


PS.: Inicie sua plantação, haha.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010



Acordei sentindo falta.
Encontrei sem querer nas palavras escritas por outras pessoas a razão do que sinto. Ouvindo naquela canção, o quanto é forte e puro um sentimento, percebi o quanto te quero aqui. O quanto seria bom esquecermos o mundo, lembrarmos somente de nossos contentamentos.
Perdi o rumo, deixei de contar as horas na esperança de logo te ter aqui.
Na mente atordoada, passo a te idealizar... Simples, concreto e real, dolorosamente real.
Meus passos já não seguem mais os teus como antes, da sua boca meu nome não é mais o único a ser desejado...
Com o tempo deixei de ser sua exceção, passei a ser uma alternativa nos momentos de fragilidade. Isso dói. Doeu menos quando você me deixou.
Agora vejo o fim, um doloroso e necessário ponto final de uma longa e transcendente historia de verdadeiras emoções, que despertou amor e ódio e que hoje deixa apenas saudade.


A dinâmica entre dois corpos, não está somente no prazer. Está explicito num simples toque.
Toque; sinta; deixe ser tocado; ame.

Passei um mês longe do blog, isso foi cruel. Em partes.
Como das últimas vezes, perdi boas histórias por falta de tempo, esqueci conselhos importantes por não os anotar, me alimentei mal, descansei pouco, em 30 dias o tempo fugiu de mim.
Em um mês deixei completamente de lado a virtualidade e dediquei-me a realidade. Esforço e horas extras no trabalho, grupos de estudo, estudos e mais estudos indo até altas horas da noite e muito cansaço para companhar.
Diante de tão pouco tempo, vivi altas horas de risada, inúmeros bola-fora (como de costume) e diversas mutualidades de emoção; fui feliz demais, triste a lote, apaixonada de menos, interessadissíma, e o melhor de tuuuudo... ganhei iniciativa. (aêaê)
Removi desafetos, dei novas chances ao passado, criei mil e uma fantásias, decidi uma carreira, senti tanta falta que descobri o quanto gosto, me acalmei e vi o quanto isso é bom.
Finalizando mais um bimestre, iniciando um novo... Estou r e a t i v a d a !


Carinhosamente, Nat.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Segunda Parte.


Sinto necessidade de parar. Talvez as coisas estejam indo rápido demais e eu, tonta de tanta graça, esqueci.
Deixei de lado a calmaria de uma manhã de domingo, por um novo sorriso. Abandonei as certezas por uma duvida intrigante. Peço com toda pureza de minha alma, aquela velha ingenuidade, aquele velho dilema. Sinto falta, perdi meu tempo.
Será que existe vida em outro planeta? Será que existe alguém no mundo sentindo o que sinto? Assim como dois e dois são quatro, minhas duvidas não falham.
Os sentidos fogem de mim.

Sumi por um tempo. Perdi bons contos ao sobrar do vento. Esqueci minha senha, redescobri.Aquilo que é necessário, jamais pode ser mudado!

Oi, voltei!


Carinhosamente, Nat.

domingo, 8 de agosto de 2010

Deixo enfatizado.

" Apenas mudam-se às formas, mais o sentimento segue o mesmo. "

{Confessionária} - primeira parte.


Sim, eu tenho medo de amar.
Fica evidente em minhas mais singelas ações que o amor para mim não passa de tema para uma trama de sucesso.
Amar requer um esforço que infelizmente não possuo mais. Sei bem o que é dar-se inteiramente e não conseguir se quer uma resposta.
Sei que ajo dessa forma por diversas vezes, mais após passar por tal experiência levando a esquecer quem era, chegou o momento de pensar em mim.
Possuo uma espécie de “bloqueio”, causado por trauma talvez. Dessa forma repercutiu incansavelmente dentro de quem eu era um argumentozinho de praxe, mais evidentemente forte que foi capaz de desestruturar o que ainda restava intocado; “amar é um ato, sofrer é um fato.”
Não estou aqui para dizer o quanto amar pode ser prejudicial, esse sentimento também pode ser legal! Quem é que não gosta de estar bem com alguém, mesmo com tantas divergências?
Amar ultrapassa qualquer barreira imposta. Amar resume-se ao simples fato de ter a necessidade do outro, mesmo com tantas coisas perturbadoras que normalmente são irritantes e que são capazes de mudar o dia. É dar à cara a tapa, é sentir aquilo que não é possível se explicar, mais que é exatamente o que lhe faz bem!
Às vezes minhas múltiplas escapatórias tornam-se cansativas pelo simples fato de em determinadas vezes a emoção ser mais forte que a razão ou vise e versa. Infelizmente, não tenho habilidade suficiente para perceber o quanto isso pode ser radical, mais sei que isso é o que necessito no momento. Prefiro não ser compreendida, não ser esclarecida, apenas quero respeito em minhas decisões, que em diversas vezes parece ser ridicularizada.
Talvez, amar alguém acima de todas as razões não seja meu objetivo imediato... Quem sabe daqui um tempo, eu aprenda com os erros o quão importante é a troca de sentimentos (...)

domingo, 1 de agosto de 2010

À você,


T e m p o

Tão curto.
Tão longo, tão preciso.
Minutos contados. Instantes perdidos, horas mal vividas...
Arrependimentos, alegrias. Momentos de extrema agonia.
O tempo exemplifica a pressa.
A pressa me fez sua presa. Não tenho fuga. Não tenho escolha.
E assim, como se perder tempo fosse à pior coisa que pudesse acontecer acabo-me pouco a pouco para ainda poupar o tempo que me resta.
Carinhosamente, sua Natália.

Ps.: Ajude-me a me livrar dessa aflição.




" Uns vivem... Como se a diversão fosse o maior veneno da alma."

Ps.:
Aprecie sem moderação !

Primeiro de Agosto


... Esqueci o teu rosto
foi como voltar a respirar,

Primeiro de Agosto, esqueci o desgosto
um novo motivo pra ficar ♪


Primeiro de Agosto, Transmissor.

domingo, 25 de julho de 2010

PONTO DE PARTIDA.


Sou uma espécie desconhecida numa vasta floresta de pensadores.
Talvez, seja mais uma nova sentença num meio de várias parecidas.
Talvez não passe de mais uma entre muitas.
Todos meus medos, que transmitem de quem sou, onde estou a sensação de maior erro da humanidade, talvez sejam a mesma entre infinitos.
Libertei-me da obsessão da infinita penitencia.
Descobri que é possível viver o agora sem a culpa do ontem. Descobri que o passado é apenas aquele companheiro de viagem que senta na poltrona de trás. Ás vezes teima em nos perturbar com pequenos chutes ou é aquele que vem nos ajudar com a bagagem pesada.
Ontem, nada mais era que um baú de imensurável vida passada e eterno passa porte para o passado. Hoje, o baú pode ser trocado por uma bagagem pequena de mão da qual vive repleta de boas recordações com espaço para novas expectativas.
Sigo de carona nos últimos dias, nas novas situações que me deram uma passagem de volta ao passado e de chegada a um novo presente.


Ps: O título deste post, é inspirado em uma nova Natália Salles.

... Meus pensamentos são tomados por diversas formas de argumentos. Vivo numa direta ligação com meu eu, que se torna o único e eterno aliado de minhas euforias. Vivo de sonhos e certezas dos quais me tornam volúvel a atitudes insanas.
Já fui do tipo de criar expectativas, exceder meus limites, por aqueles que jamais precisaram.
Tudo aquilo que já senti me bloqueou os sentidos. Para uns me fez insensível. Para outros me fez forte, outros me vêem com o mesmo olhar inofensivo.
Armei-me contra possíveis formas de sofrimento. Isso veio sem ao menos desejar.
Possíveis formas de desejo foram abolidas de meus arquivos pessoas. Grandes ilusões passadas, hoje servem apenas de parâmetro de minhas antigas manias.

" O silêncio que deixo transcender, trás consigo a mais pura forma de reflexão.

Minha pausa é apenas a forma de tocar meu intimo pensamento.
O misticismo é apenas bálsamo de discórdias já vividas.
Prendo-me a meios que não condizem com meus padrões.
Erro. E sei o tamanho de cada um desses, sei de suas conseqüências, sei o quanto me faz mal."

segunda-feira, 19 de julho de 2010


Achei que seria fácil imaginar um futuro brilhante onde tudo seria feito só por mim e mais ninguém. Pequei ao pensar que uma vida é construída sozinha, que planos podem ser escritos por apenas uma pessoa e que realizações são apenas méritos exclusivos.
Vivenciando cada momento, percebo que tudo que um dia pensei não passa de pequenas fantasias de quem um dia projetou ser feliz para sempre, mais que sem menos esperar tudo que foi intacto se desintegrou.

Fui bombardeada com tão pouca falta de consideração. Acabei massacrada com tamanha indiferença. Fiquei presa dentro de um coração, que sem tão pouca emoção me fez refém da mais cruel forma de indiferença.
Criei mil maneiras de desvendar seus mistérios escapar de suas farsas e me mostrar decidida em realizar todas aquelas promessas que um dia imaginei em propor a quem eu um dia iria dar meu coração, mas você o roubou e sem pedir ao menos licença fez dele um verdadeiro palco para suas simulações.
Hoje, mesmo estando com tal sensação de indignação por zelo há quem um dia me ensinou a realidade nua e crua, ponho-me a relatar com indiferença tudo àquilo que eu não desejo a ninguém.

sexta-feira, 9 de julho de 2010


Juro a mim, nunca mais esperar por aquilo que você prometeu. Sigo assim e deixo minhas eternas certezas de um dia esperar ser feliz. Deixo aquela constante idéia que um dia aboli de que existe sim um final feliz. Assim sigo firme, forte e decidida a nunca mais te encarar novamente.
Saio, vivencio outros, me distraio com outros. De nada me adianta escapar de te sentir se mesmo sem querer, sigo a te ver...
Você é minha desgraça. Você é simplesmente minha perdição.
Embriaguei-me com seu jeito, me entorpeci com sua presença marcante.
Prometi jamais voltar a possuir-me de você.
Não cumpri com minhas juras e cedi a toda sua malevolência.
Onde me encontro hoje?
Inebriada de VOCÊ.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sem título.



Sua presença é deleito a minha sede de caricias, sua fala é mansa, sua maneira me intriga.
Seu jeito me domina, seu conhecimento me aprofunda, seu sorriso me desarranja.
O que me sentes cativa, o que me ensinas acalma, o que te faz me transforma.
Aquilo que você é, me destrói. Pelo simples fato de não ser real.

Ousei possuir-me de seu reflexo. Pintei com cores vivas aquilo que um dia desenhamos para terminarmos juntos. Ouvi aquela música que um dia você citou ser minha, chorei. Sorri ao relembrar daquilo que contávamos juntos. Rasguei fotografias de momentos de alegria. Colei em seu retrato aquela frase que você repetia. Cortei o longo cabelo que um dia você disse que gostava e aquele perfume do qual lhe agradava deixei evaporar. A sua presença fiz questão de excluir. Ousei-me em revirar um passado, ousei-me fingir que tudo estava bem. De nada isso me magoa, sem essa coragem jamais teria aprendido viver com a sua ausência.

Querido você...

Quando menos quero aparecer torno-me visível. Quanto mais quero falar menos sou ouvida. Quando mais preciso ser amada menos sou entendida.
Criei caso com o acaso, me perdi em seu horizonte, derreti com seu calor.
Te deixei por medo, te ganhei por acaso, te quero longe. Preciso de você perto.
Me dopei com o egoísmo.
Machuquei-me com a insegurança.
Ri com o desespero.
Para longe despachei meus sonhos, junto com o pouco que amor que me restara. Cuidado, meus sentimentos foram entregues a ti, pois sem ao menos saber o remetente enviei o que sentia.



Com carinho e afeto, Natália Salles.

terça-feira, 29 de junho de 2010

O fracasso me subiu a cabeça ♪


Há alguns meses atrás, estava eu fazendo planos, escrevendo metas, contando historias desenhando sonhos. O tempo voou... Assim algumas metas foram realizadas, algumas histórias ainda mal contadas.
Vim perceber o quanto o passado ainda se faz presente em mim, não tinha noção do tempo que se passou e do quanto ainda estava parada vendo a vida passar. Percebi que seis meses, mais se pareceu três. Senti o peso de um sono profundo e rápido do qual em menor tempo ocorreram maiores conseqüências.
O que tem de errado comigo? Não era assim. Nunca fui assim. Nunca deixei a vida passar sem ao menos prestar atenção no que aconteceu.
Quando venho a pensar em tudo aquilo ocorrido nesses últimos meses cá estou eu, numa lista mórbida dês de o inicio... Quando tento me recordar das férias passadas me remete a sensação de monotonia. Ao me lembrar de festas, apenas me lembro de súbitos surtos de desespero. Sem contar as ultimas relações frias.
As lembranças se tornam palpáveis. Sinto que ao fechar os olhos posso tocá-las e sentir muitas das sensações vividas. De que isso me adianta agora? Sendo que não posso transformá-las.
Pra onde foi a minha imensurável capacidade de viver?
Sinto que se transformou com a rotina, perdeu-se com a distração.
Sinto-me insensível.
Sinto-me só.
Sinto-me desnorteada.
Sinto-me uma fracassada.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Adeus...


O mundo da leitura se empobreceu.
Clamo aqui, minha total melancolia da triste noticia obtida hoje.
O destino, pois fim num livro do qual foi escrito com as mais perfeitas palavras e os mais enriquecidos pensamentos, dos quais tenho orgulho em conhecer uma minuciosa parte.
O que é realmente bom, não é eterno.
O que é realmente bom permanece ativo.
Adeus Saramago, suas lembranças povoarão em nossas mentes.


Sua admiradora, Natália Salles.

Explicação.


Adiei meus planos de mudança
Criei formulas de escape
Investiguei comportamentos
Vendei o infelicidade
Castiguei a impunidade
Inventei uma realidade.
Sou maluca, assumida
Sou desajeitada, esclarecida
Biotipo de mulher
Mente de criança
Do tipo espontânea,
Do tipo malandra.
Maníaca, manhosa...
Ás vezes defensora,
Ás vezes maliciosa.
Quisera eu fazer planos
Quisera eu deixar os sonhos
Embarcar numa realidade bem escrita.
Poderia eu, sair de um emaranhado
Poderia eu optar pelo certo, pelo fácil, pelo rápido
Abandonei o obvio, vivo do incerto
Atraio a mim, uma única e exclusiva personalidade.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A menina que queria ser.


Dentre centenas de muitos livros de contos diversificados, capas estrondosas, autores consagrados; logo de cara me encantei por um simples titulo, do qual em primeira vista me trouxe a mente algo muito parece que já havia lido, mais mesmo assim não pude deixar de emprestá-lo.
O romance gótico de Florence, me cativou pelo seu sútil titulo que mesmo sem alguma ligação, me fez relembrar a infância que tive. A menina que não sabia ler.
Com meus três e poucos anos, lembro de ver meu irmão indo para escola e recebendo o inicio da alfabetização, diante disso ele passava a ser diferente de quem eu era não vivia mais aquele mundinho onde criávamos nossa própria língua, inventávamos escritas e fingíamos saber ler. Ele passou a ser gente grande diante de meus olhos.
Após perder aquela pequena e perfeita parte de minha infância, fui guiada pelo objetivo de o quanto mais cedo aprender a ler e a escrever, conseguiria ser igual ao meu irmão. Lembro-me como nunca da primeira vez que pude ir à escola, da primeira vez que consegui escrever sozinha e de quando comecei e ler...

Ok, esse post está meio sem nexo. Mais foi feito apenas pra dizer o quanto anda ativa minha sede e fome de ler e escrever, e que por mais que ás vezes eu me esqueça da existência e da necessidade de alimentar meu blog, nunca deixarei de fazer aquilo que sempre tive prazer. Mesmo sem tempo, farei o possível para sanar minha vontade de declarar minhas emoções e ler um bom livro.

domingo, 6 de junho de 2010

Deficiências.


Exerço uma maneira totalmente errada de ver a vida.
Crio filosofias metafóricas e fora dos padrões para explicar a minha visão revolucionista e ao mesmo tempo ilusionista de viver.
Vivo num constante devaneio de personalidade, invento histórias para deixar as coisas sutilizadas.
Busco esconderijo, pra fugir da realidade assombrosa em que estamos inseridos.
Faço de quem sou o único e secreto refugio de minhas dores e de meus amores.
Não sou suficientemente aquele símbolo de perfeição as vezes caracterizado.

Aspas.


Num mundo dominado pela meta de ‘crescer’, me aflinge imaginar de que forma posso fazer isso.
Toda vez que paro e penso no que eu espero ‘ser’ ou ‘fazer’ no próximo resto de minha vida caio em profunda agonia ao percer que não tenho nenhuma aptidão. Sinto que serei comum. Tão comum quanto qualquer outro ser totalmente participativo do meu inicio de vida... Mais não quero passar ‘meu todo sempre’ numa mesmice...
Quero ser grande. Quero ter proporções condizentes a minha habilidade de imaginar. Quero me expressar, quero ser ouvida, quero ser compreendida. O complicado de tudo isso, é que não encontro NADA, em que me encaixe (não é à toa, que me comparo a uma peça de quebra-cabeça) e nesse vai e vem de tentativas de um encaixe, é que percebo que não tenho jeito pra nada. Parece que minha forma que abranger tudo o que vejo apenas me inferioriza diante dos outros...
Ter uma 'habilidade', faz com que a busca de nós mesmo seja mais curta e concreta, contribui na formação de quem somos de forma que abarque qualidades e defeitos, sintetizando algo coagivel com o real de nós mesmos.
Perante toda essa reflexão, só posso concluir que, por menor que seja a nossa vontade devemos valorizar o que fazemos de melhor, dês de um simples esboço até mesmo a uma grande obra de arte.
Pretendo um dia ter o privilégio de conservar uma aspa antes e outra depois de meu nome.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Reflexos em reflexões.


Já tive certeza um dia. Tanta certeza que jurava estar decidida.
Já tive tanta convicção ao ponto de sentir-me invencível, indestrutível, irrevogável.
Já tive a capacidade de achar que era a ‘dona da verdade’, a única razão a ser seguida e concordada.
De nada me adiantou querer ser a maior. Todo esse orgulho e prepotência foram bons apenas para servir de lição.
Hoje me faço, me monto, me procuro e não me acho. Me invento, me distraio, me desminto.
Busco entender-me, procuro em meu reflexo quem realmente sou e quem um dia quero ser. Parece que o espelho se partiu, a imagem se divide e nesse reflexo infinito perco-me gradativamente.
Quem um dia encontrar a imagem perfeita de quem sou, por favor, peso que me entregue.

P.S: O título deste post foi inspirado num dos meus blogs preferidos.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Deixe-me.


Me deixe por ai. Sentada, de lado, de canto,vendo a vida passar.
Lendo, vivendo, tecendo argumentos, aprendendo a imaginar.
Não me faça sair, acordar e acreditar que não posso tirar os pés do chão.
Deixe-me dormir, deixe-me em paz. Simplesmente D-E-I-X-E.
Crio, cultivo, cuido, minto.
Corro e me calo. Paro e rebento.
O medo me afronta, as duvidas rodeiam e as expectativas se dissolvem.
Cristalina e fervorosa torno-me.
Assim assumo o ar, o vento, a liberdade
me disperso num horizonte vago,
tomo lugares, encontro olhares, tomo posse de tudo,
toco e sinto todos sem ao menos me revelar.
Deixe-me agir, deixe-me ser, sem ao menos mostrar.
Caso contrario, me deixe.
Preciso de solidão, preciso de dor, preciso de ar
Só assim descubro o que fazer.
Se não me perceber, me descreva, me ilustre e imagine
caso não consiga, me deixe, me esqueça.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Longe daquilo que realmente sou.

Quando pequena, resumia minha vida em uma simples palavra ‘FAMÍLIA’.
Com o passar dos anos, meu mundo tomou grande dimensão, minha vida não era possível de ser resumida, apenas passei a relatar as descobertas e grande parte das vezes rasurá-las. Tantas vezes escrevi dentro de mim algo e descobri que aquilo não era a minha melhor escolhe e puis-me a riscar de vez de meus relatos...
Cresci, com uma mentalidade do que é família, base que hoje se faz sólida.
Por fazer de meu contexto infantil minha base familiar, hoje sei o valor que cada um tem e a falta que podem fazer.
Tudo isso parece sem nenhum sentido, sem graça... Mas é que em momentos como os que passei tive tempo para refletir, mais infelizmente nada ficou bom o bastante, pois não consigo falar sobre FAMÍLIA de forma concreta e direta. Tudo sai de forma abstrata.


P.S: F-A-M-Í-L-I-A: apesar das palavras tortas e sem fundamento, eu amo e me importo com vocês. Por, Natália Salles.

O copo sobre a pia.


Vidro: s. m. 1. Substância dura, transparente e frágil. 2. Coisa frágil, quebradiça. 3. Pessoa muito melindrosa ou suscetível.
É assim que me sinto.
Sinto como se fosse algo de tamanha fragilidade, da qual é incapaz de ser tocada.
Sinto-me como um copo. Do qual todos enchem e bebem um pouco, depois é deixada sobre a pia a espera de alguém que vá lavar.
Automaticamente sou desprezada por estar ali sozinha. Da mesma forma fico, pois meu único meio de segurança é a busca de meus pensamentos. Na procura de meus valores percebo quanto minha estrutura é forte: um ser completamente perfeito, que possui pernas, braços e é capaz de usá-los. Mas, ao idealizar-me percebo o quando sou transparente sobre a sociedade. Meus planos, meus sonhos, meus argumentos... Não possuem nenhuma força.
Ás pessoas não me julgam por aquilo tudo que penso, pela minha capacidade; apenas me designam como fraca. Incapaz de fazer tarefas pesadas ou de ter opiniões que valham a pena ser ouvidas. Assim sinto-me aquele copo sujo sobre a pia, onde não tem valor, que é renegado.
Talvez, deva mudar. Não deixar mais que me encham. Às vezes devemos tomar grandes atitudes. Ao invés de ficarmos imóveis e desprezados sobre uma pia, devemos nos jogar ao chão para que deixemos de ser invisíveis.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Coletividade, há.


Ajudar ao próximo é perigoso. Ter boas intenções é duvidoso.
Talvez, querer fornecer um pouco de nosso carinho a um ser desconhecido seja uma idéia muito arriscada. Querer mudar o dia de alguém em 2 minutos é [quase] impossível.
Minha única intenção era a de A-J-U-D-A-R. Mais infelizmente nem todo mundo entende a boa vontade alheia.
Ás vezes, me bate uma tamanha vontade de sair ao mundo pra exclamar!
- Olá, eu tenho um coração pronto pra fornecer-lhe aquela quantia necessária de conforto que lhe faltará! Com licença, entrei na sua vida.
Lidar com pessoas não é fácil. Que bom, adoro desafios!

EGO[CENTRISMO]


Não consigo entender o que esta havendo...
De onde vem todo esse egoísmo existente em mim? Nunca fui assim. Hoje só consigo falar de mim mesma, gostar de mim mesma, ter pena de mim mesma... Isso não faz parte de quem sou.
Não consigo mais usar o plural, vivo numa singularidade incorrespondente.
Sinto que meu egoísmo esta latente, parece que minha compaixão foi se perdendo juntamente de meus casos.
Onde está aquela velha maleabilidade? Senti perder-se assim como o orvalho da manhã com a chegada do sol.
Por favor, se alguém encontrar perdida por ai minha velha e boa formula, peço que a devolva! Peço que me dê de volta a real essência da junção de um todo, não as simples partes de uma parte.Sinto-me um quebra-cabeça impossível de ser montado. Falta-me partes para que se reformule uma esplendorosa imagem.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Oi, posso falar?


Queria gritar.
Sair, sem identidade clamando minha relevância, ação que é tão impossível quanto voar.
As pessoas me sufocam, me impedem de ser livre da maneira que realmente necessito.
Completo será o dia em que a sociedade não me impeça de ser quem sou.

domingo, 9 de maio de 2010

ESCREVER:


O que para muitos é moda, para mim é refúgio.
Por, Natália S.

Teimo em não apagar da minha vida aquela pequena grande parte em que fui feliz e não sabia, e infeliz nas escolhas que hoje me machucam, me corrói e dói...Agora estou aqui mutilada de incertezas, coberta de arrependimento.Sigo, apenas relendo aqueles momentos já vividos, arquivando-os de maneira em que eu possa revivê-los em meus sonhos.
Por, Natália S.

'Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.' {Clarice Lispector}
Só Clarice Lispector pode me entender...

Isolamento.


A falta de tempo e a indisposição me impedem de ser normal.
Sou simplesmente uma estranha, num mundo dominado por meros e comuns mortais que ainda são felizes. Não faço mais parte da rodinha dos despojados, mais sim dos desanimados.
Meu canto, minhas coisas são meus únicos e adorados companheiro. Às vezes pela manhã ao despertar e imaginar todos os leões que matarei ao longo do dia, sinto uma imensurável vontade de não me levantar da cama, de me trancar no quarto e dali não me levantar nem para comer. Mais me conformo e ponho-me a me ajeitar para a grande batalha.
A partir do momento em que estou a ‘viver’, tudo me causa apreensão. Tudo me tira do sério, me desajeita. Construo uma vida própria, mundinho: meu quarto, meu único meio de satisfação. É onde entro, sento e me acho. Volto, a saber, quem sou.
Passa a ser irrevogável o meu medo de viver. O pânico de me cruzar com multidões e a falta de meu mundo me atormentam me desanimam me tiram do sério: fazem-me um ser irracional, totalmente insensível... Estou com medo de tudo. As horas passam, os dias se vão e eu nada aprendi.

far away.


Quero perder o rumo, sair por ai sem destino e ser guiada apenas por meus pensamentos.Sair por ai, sem hora pra voltar, sem uma programação, solitária... Acompanhada apenas da minha liberdade, da minha satisfação.
E assim, no meio do caminho me deparar com alguém que realmente me faz bem e que possa me acolher e que não se importe em ceder seu ombro amigo e um pouco de seu carinho.
Assim como a brisa do mar, resumo em uma pequena palavra o meu remédio: ‘AMOR’.
Queria sentir essa brisa, sem me arrepiar de frio... Queria lidar com ela, assim como lido com o sol, que apesar de forte aquece e mantém acessa em mim a chama da felicidade, que por mais obscura que às vezes se torna não me faz indiferente.
Sinto que me falta à verdadeira força de amar. Devo ter esquecido a receita desse sentimento, em algum canto que me puis a tentar escrever.
Vou desaparecer. O receio de viver, me afasta da sociedade.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Um breve exboço de quem sou.


Compreender as próprias escolhas:
É o que me faz caminhar livremente e de cabeça aberta. Assumir os erros. É o que me faz acordar todo dia de manhã com sede de aprender.

Não ter todas as razões. É o que me motiva a entender ao próximo.

Escrever: é o que me liberta!

Estive revivendo o passado. Vendo e sentindo, tudo aquilo que um dia eu tive em minhas mãos e que por falta de conhecimento perdi.
Junto das fotografias e cartas, tive as lembranças dos bons momentos de volta. Sucessivamente, resplandeceram em mim instantes de arrependimento.
Essas lembranças servem de combustível de toda a insegurança momentânea, além de fazer com que os planos de fuga se tornem mito perante a explosão de recordações.
A vontade de voltar ao passado é inevitável, a dor de perdas é irrevogável, o intenso desejo de corrigir os erros é imediato; tudo é tão impossível quanto escrever um novo fim a ser seguido.
A nostalgia me acolhe em seu ternuroso abraço, mantendo-me refém de seu infinito e intenso calor, que aquece fervorosamente meus sentimentos, que fere silenciosamente minha alma. Involuntariamente brotam sobre mim novas esperanças.
De uma forma sinto que todos os novos registros serviram para que eu venha a crer que o que hoje é vivido não vá ser em vão e que sirvam de boas lembranças do que sempre quero ter.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Crise Existencial.

“As escolhas feitas para a vida, devem ser feitas com cuidado.”
Tanto cuidado que eu acho que não tenho mais. Perdi a leveza dos gestos na tentativa de não errar. Ontem tinha planos, sonhos... Hoje já não sei se tenho mais.
Admito minha fraqueza.


Quem sou eu?
Um monte de frases soltas, que ao vento moldam o infinito caminho rumo a um plano sem fim. Sou aquilo que fortalece e destrói os mais sinceros sentidos de viver.
Sou como brasa quente ao se molhar, transformo-me em eflúvio que se perde no horizonte, a fim de exalar seu próprio perfume.
assim como as folhas que caem durante o outono, sigo a direção em que boas brisas me levem... Com a mais pura leveza, sou guiada para junto dos demais, mesmo seguindo a direção em que o caminho me leva, quebro paradigmas: desvendo o caminho da forma que eu mesma criei.
Como um animal selvagem e arisco, oculto meus maiores medos. Com as grandes descobertas, não me surpreendo mais.
Não fugi do meu eu. Apenas ingressei numa era de dúvidas persistentes e ações decisivas.
Devo me descobrir agora? Talvez a solução não seja essa. As vezes parece que me perdi, meu reflexo não tem nenhuma lembrança e em mim só resta a desconfiança. Quem sou? O que serei? Essas são perguntas das quais não posso sugerir se quer uma resposta sensata, por isso se um dia alguém quiser saber quem sou, ai ficam as dicas.

Carinhosamente, Natália Salles Deslocada

segunda-feira, 19 de abril de 2010


"Falar de mim para muitos pode ser desinteressante ou até mesmo tentador. Entender-me é um tipo de assunto para poucos. "

Por, Natália Salles.

Ensejo de mim mesma.


De todas as chances que tive de ser feliz, deixei passar como um pássaro que é solto da gaiola. Esta é a hora de me prender. Todas as horas que pude ser feliz, reduzi há segundos de indignação.
Como num intenso sonho sinto-me sem sentido. Parece que perdi as cores necessárias para equilibrar as emoções fluentes de cada instante. Temo não conseguir concretizar meus mais elaborados planos que com os dias, vão se tornando vagos e sem sentido pela falta de vontade. Talvez meu desprazer em fornecer minha presença seja um mal que afeta cruelmente quem de mim necessita. As dores e prazeres do cotidiano se tornam motivos de cólera em meio de tanta insegurança.
O que de interessante pode trazer uma jovem cheia de hesitações? Nada. Ela só é capaz de maltratar sentimentos instáveis.
A única segurança sentida é no calor de bons contos, onde pode ser desprendida do próprio ego o mais inusitado desejo de plenitude, é onde se encontra a única alegria e a formula que impulsiona a transmissão desse sentimento de contentamento.
Assim como o mar posso ser igualada e explicada com as palavras de Clarice Lispector me identifico ‘Aí esta ele, o mar, a mais ininteligível das existências não humanas. E aqui está à mulher, de pé na praia, o mais ininteligível dos seres vivos. Como o ser humano fez um dia uma pergunta sobre si mesmo, tornou-se o mais ininteligível dos seres vivos. Ela e o mar’, dando-lhe continuidade, Lispector define que um encontro realmente intenso entre os dois seria a entrega de seus mistérios. Talvez, a mim essa proeza não seja digna, pois desvendar-me é uma tarefa árdua, da qual nem mesmo eu sou capaz de concluir. Esse deve ser o empecilho da minha real falta de sorte com a felicidade.
Com todo perdão da palavra, sou como o mar... Cheia de mistérios e com perplexidades, profunda o suficiente para causar grandes estragos. Tenho dias de agitação, sofro influencia e existem os momentos de altos e baixos. Mais, também como o mar, sobre mim pode ser refletido o esplendor de um luar que possui a obscuridade.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Auto Averiguação, parte 2

She;

No impulso de um sonho mergulhou no azul incontestável do céu, viajou em suas próprias emoções, despertou-se ao real sentimento que brotara em si.
A felicidade sentida naquele instante, chegara a ser comparada a vivacidade das flores de cerejeiras, que permanecem belas e intensas durante o ano todo. Resplandecera muito mais que uma jovem que buscara se interpretar, mais soava como total frescor de uma brisa de primavera, era uma criança insana que queria apenas se apresentar. Como num leve pulsar, lá estava ela sentada à ver a vastidão existente diante de seus olhos, que parecia muito menos complexa e desconhecida que a si própria, um ser minúsculo comparado com tamanha grandeza.
Desconhecer a si próprio, é o que há de pior e mais doloroso quando se busca crescer. Ser a própria incógnita era o maior temor da jovem. Desvendando seus enigmas corriqueiros, ela posicionou-se a desacreditar de seus medos, rumou-se diante de uma verdade bem vivida onde a sua coragem como pessoa, lhe desse a força suficiente para que ela pudesse se encarar. ...A verdade é que a garota que desacreditava de si mesma, só não se compreendia pelo fato de ela não buscar seu verdadeiro eu. Assim, ela perdia a sua aptidão dela mesma pouco a pouco.
Desabrochar-se ao mundo, é a melhor forma de se descobrir.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Auto Averiguação, parte 1


Hoje não acordei com vontade de escrever, mais sim vontade de dizer tudo que se passa dentro da minha cabeça e mostrar para o mundo que minha capacidade é bem maior do que a aparentada.
Toda essa exacerbação de idéias não tem um porque de estar acontecendo, mais mesmo assim as pessoas teimam em tentar entende-la.
Só acho que essa é a minha vez de crescer e palpitar sem temer a opinião alheia, pois eu sei que a minha vale muito mais.
Apesar de toda essa autoconfiança, estou confusa. Perdi o rumo dos meus próprios planos e isso me deprime.
Não estou com tanta afinidade para escrita nesses últimos dias, um exemplo é que essa é a terceira vez que tento escrever algo realmente bom sobre o que estou percebendo da vida. Preciso me melhorar.

Com Carinho, Natália Salles

domingo, 11 de abril de 2010


Luzes e movimentos, marcam a memória de quem ainda sente saudades. Aquilo tudo que um dia já pode ser aproveitado, hoje para muitos não tem a menor importância.
O cansaço é o meu maior meio de contato com a infância. Andar por horas, correr horrores, comer até passar mal, não ter preocupações: as lembranças despertam sensações involuntárias, a saudade se torna inevitável e a satisfação o melhor dos prazeres; tudo se desperta ao pensar que um dia eu senti todo o peso da felicidade, a imensa carga que existe ao saber que hoje aquela menina levada de antes consegue se submeter aos pensamentos alheios e deixa de sair por ai, fazendo as inúmeras coisas que realmente lhe fazem feliz.
As lembranças tem sabor doce, que estão presentes até hoje em mim... Toda vez que me recordo das festinhas cheias de brincadeiras e sem parada posso sentir aquela dor na perna incontestável.
Hoje, o que eu sou? Um ser incapaz de amar. Um ser que não sabe distinguir o que lhe faz bem, sou alguém que desaprendeu que a cada vez que se deita no travesseiro, deve relembrar cada hora vivida com a maior das satisfações para que num futuro não muito distante se lembre que à inocência quanto mais preservada, mais feliz se pode ser.

Cortar o 'bem' pela raiz;


Por mais que doa, por mais que não seja a solução, por mais complexo que pareça, chega uma hora em que é preciso seguir solitariamente ao invés de trilhar um caminho acompanhado.
Todo aquele bem que um dia pude ter, dei adeus. Adiei a minha satisfação. Foco naquilo que possa ser o meu único meio de entendimento: a ocupação.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

CHUTAR O BALDE.


ESSA É MINHA ÚNICA VONTADE.
NÃO POSSO PARAR ESSE MEU MOMENTO, POR MEROS PEDIDOS
NÃO POSSO DEIXAR DE TRILHAR O QUE EU SEMPRE QUIS POR ALGUÉM.
NÃO ME IMPORTO COM A HORA, NEM COM O DIA
O QUE EU MAIS PRECISO É CONTINUAR A VIVER ASSIM,
COM O MINIMO POSSIVEL DE MIM
O MAXIMO DOS OUTROS
SEM TER COM QUEM ME IMPORTAR.
SEMPRE VIVI SOZINHA, JÁ SOU ADEPTA DE MIM MESMA
SEMPRE SOUBE QUE MEU MAIOR COMPANHEIRO É MEU REFLEXO.
DEIXO PARA TRAS TODOS OS RESQUICIOS DE DIAS CONTORNADOS POR CORES VIVAS
TENHO EM MENTE VIVENCIAR ALGO DIFERENTE,
ONDE NEM TODAS AS CORES TÊM TONALIDADES EXUBERANTES.
PRETENDO VIVER O REALISMO DE CADA DIA,
CONVIVER COM O EXISTENCIALISMO QUE HÁ EM MIM.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cristal.


A tristeza entra pela porta da sala, toma grandes proporções da casa e se instala no pequeno quarto. Pra onde foi toda alegria que ali habitará? Sentiu-se refém da tristeza e dela se tornou companheira. Fraqueza? Para alguns sim, mas não significava apenas isso , tudo se baseava na falta de forças a falta de coragem para conseguir resultados notáveis.
A monotonia dos instantes carregavam o ambiente, foi o fim de toda a calma.
As lagrimas faziam o mesmo trabalho de toda a vasta imensidão; não tinham fim. O pranto consolidava um fato há pouco tempo indesejável, mas infelizmente real.
Qual a relação existente entre os sentimentos e o cristal? A sensibilidade. Não é preciso de muito rodeio para que tudo isso se desmorone.