domingo, 28 de fevereiro de 2010

Espero que em um futuro próximo, eu possa dar a risada mais gostosa e derramar lágrimas doces das quais sejam de prazer, quero que as palavras sirvam de conforto e acalanto, que ajudem, que amem por si só. Que o frio seja uma desculpa para que aja mais calor humano e que o calor intenso seja motivo para sair por ai, sem destino.
Dentro de 14 dias muitas coisas na minha vida terão de mudar junto da nova idade. Meus conceitos já estão se modificando antecipadamente, não faço grandes planos para essa data, não desejo nada material; eu só gostaria de que toda essa tristeza aparente acabasse e que tudo voltasse a ser como nos velhos tempos.
Dezesseis anos, dezesseis novos motivos para que eu cresça.

Angústia.

Me perdi. Estou perdida e não sei como voltar. Vivo o presente, revivo o passado.
Caminho numa estrada sem fim e a monotonia toma conta de cada ação de cada segundo.
Eternamente incompreensível totalmente desesperada. A insegurança dói, as palavras agridem, o coração quer gritar – quer livrar-se da constante magoa que toma conta, que maltrata, que ensina.
O coração quer mostrar, o coração quer falar; o orgulho bloqueia.
Sentimentos sem o menor sentido, sentimentos fora de si: escassez de boas lembranças vivendo a sobras de inúmeras frases infelizes.
Palavras ásperas saem de mim. Lagrimas tomam conta de um olhar sem brilho algum. O ego dói. O medo ronda, os sonhos morrem.
De longe vem acalento. De perto vem o temor.
Talvez não tenha dito tudo, talvez tenha feito tudo, talvez eu não seja nada.

Um misto de emoções num ser fora das condições da perfeição.
Um erro, um medo, um nada, um meio... O que sou nesse momento? Um tudo, um fundo, um mundo... Não sou nada, não quero ser nada.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O que existe realmente ;


Já imaginei que um dia fosse possível acabar com as diferenças e reunir todos num só ideal.
Cheguei a pensar que toda as divergências poderiam se extinguir e as pessoas começassem a pensar no que as outras têm de bom, não o que nos incomoda nelas.
No meio do mundo das palavras livros e textos que eu lia e escrevia, via que tudo isso acontecia.
Fui crescendo e percebi que livros e sonhos enganam mais do que fofoca; percebi também que na vida ninguém quer vencer o mal e se voltar ao ‘felizes para sempre’, as pessoas só esperam que aja um super-herói que as tire do terror e fim.
Nas historinhas, podemos criar e conhecer vilões que se arrependem de serem maldosos e passam a ser do bem, é possível criar mocinhos que formam casais perfeitos e que se amam eternamente.
Eu vivi por 13 anos num mundinho assim, em que eu ainda acreditava em tudo, num mundo sem vaidade e rodeado de simplicidade e acreditando que um dia o meu príncipe ia me notar e seriamos felizes até o fim. Nesse mundo a maldade era coisa de filme, a pobreza era uma opção aos que não queriam compromisso e o amor era apenas uma questão de tempo; hoje a realidade é outra, a maldade se expande como se fosse um vírus... Eu vi que a pobreza não é uma opção, mais a falta de opção. E que o amor da minha vida era um sapo que nunca seria um príncipe, nem mesmo depois do beijo.
A realidade de fora do mundo fantástico dos contos é bem mais cruel do que as maldades dos vilões. Muitas vezes os vilões somos nós mesmos, pois não estamos protegidos de aprender as coisas ruins que estão por ai, por falta de controle e na ânsia de novas experiências existe a influencia e facilmente somos guiados.
A ingenuidade nos leva a confiar em tudo e em todos quando ainda não temos muita idade, com um pouco mais de tempo é possível identificar a mentira no olhar das pessoas, mais mesmo assim não estamos livres de sermos enganados, de tal forma que a quem você transfere mais confiança é capaz de um dia tirar a mascara e revelar sua pior identidade.
Talvez a solução para esses problemas seja desacreditar. Deixar de lado a idéia de que podemos ser felizes para sempre e viver de amor. O correto deve ser viver de planos, planos que possam ter um fundo de possível, e o único amor que possa nos suprir pelo resto da vida é o nosso amor próprio, pois se não passarmos a nos amar pode ser que ninguém nos ame mais.
Largo todo esse devaneio para trás e me foco apenas no que há por vir, com base no que eu sinto e posso realizar. Egocentrismo? Talvez. Mas uma lição à vida me deu, ela me ensinou que ser bom demais com o outro é uma boa isca para enrascadas. Viver a minha própria vida não é nada fácil, mais sonhar com um mundo encantado é inviável no mundo em que vivemos.
Na vida que estamos levando, nas dificuldades que passamos; devemos deixar de viajar com o que tem nos contos de fadas e nos concentrar no que lemos nos jornais.
Felizes para sempre só serão aqueles que viverem por uma eternidade.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Atitudes, por favor!



E a minha capacidade de amar e odiar são eternas aliados numa grande roda gigante; os sentimentos se confundem com uma certa dose de cinismo.
Talvez ninguém mereça a minha verdadeira faceta? Talvez sim, pois qualquer um hoje é capaz de amar e odiar sem ter que ao menos se esforçar.
Amar anda sendo algo tão simplista que odiar parece ser um sentimento sincero.
Odiar, amar, sofrer, se alegrar... Tanto faz, mais tudo deve partir das atitudes assim existira uma maior veracidade. Se realmente existir ódio, não finja ser afetuoso; se amar e tiver plena certeza desse sentimento, demonstre-o.
Tenho medo do que as pessoas podem manipular. Tenho medo dos fantoches da sociedade. Tenho pavor de qualquer manipulador que corrompe qualquer um a troco de um falso ‘te amo’.
Infelizmente, eu ainda acredito nas pessoas e no que elas têm de mais puro que são os sentimentos, que mesmo fantasiados ou esquecidos ainda são únicos. Nem tudo pode estar perdido, ainda existem pessoas que amam de verdade e muitas vezes essas poucas pessoas tem medo de mostrar o que sentem por medo de alguma decepção.
Se eu amo mais ou menos, odeio ou não alguém cabe apenas a mim saber, demonstrar e analisar para evitar ilusões.
Se ontem eu te amei e hoje digo que não mais, estou mentido admito. Se não demonstro o que realmente sinto é porque não tenho certeza alguma. Prefiro ser minha eterna contradição a ter que construir uma falsa felicidade.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fim da proliferação da espécie humana.

No meu planejamento de futuro, descarto a hipótese de um dia ter um filho. Mais não pelo fato estético ou financeiro, apesar de que não sei qual seria minha situação mais, sei que se um dia eu fosse formar uma família seria num instante de plena instabilidade.
Para que vou por no mundo uma criatura inocente que terá que conviver com o fim do nosso planeta? O que a ingênua criaturinha tem a ver com os homens que destroem nosso ecossistema... Nada, mais quem sofrerá com as conseqüências são eles.
Não vou gerar uma vida para que ela seja obrigada a conviver com a sujeira que é a nossa sociedade, a falta de vergonha dos nossos governantes que não honram o cargo que exercem e ainda exigem respeito.
Não quero criar alguém para que outras pessoas a conduzam a marginalidade, aos vícios e as banalidades das ruas.
No século em que vivemos a globalização já tomou posse de parte do mundo. Onde quer que eu fuja com ‘o meu filho’ ele estará rodeado de tecnologia. Não quero ter uma criança que cresça numa vida digital, pois ao invés de uma criança terei um andróide que será totalmente alienado, que será incapaz de amar e sofrer, sorrir e chorar.
Se for para ter um filho que vira a ter uma vida totalmente artificial da qual o significado de Amar seja o mesmo que qualquer coisa sem valor algum, prefiro não ter descendentes.

Crônica: FRIENDSHIP


No inicio das aulas do ano passado entraram na minha sala novas alunas, uma delas logo chamou a atenção, não só a minha mais também de toda a turma. Ela conseguia ser tímida e espontânea ao mesmo tempo, ela tinha a capacidade de cativar sem ao menos ter que mostrar quem ela era.
Aos poucos ela foi se aproximando e mostrando quem ela era e o mais especial, ela não era como todos. Para mim a chegada daquela nova colega, não significava apenas uma nova amizade... Mais sim um presente, ‘um presente para a pessoa certa, na hora certa’ mais eu ainda não fazia conta disso.
Com pouco mais de quinze anos, ela me contou exatamente quem era e como ela era. Os poucos que ouviram dessa história teriam se chocado ou até mesmo sentido pena; mais eu vi a situação como algo bom: um sinal de força, determinação e muita admiração. E aquela garotinha simples e simpática aos poucos foi se transformando na garota de aço, que gostava de revelar suas maiores façanhas e que logo mais ganhou minha confiança.
Na mesma semana em que completaria um ano de nossa amizade, a minha amiga conseguiu abalar tudo que ela havia construído dentro de mim, ela chegou com a noticia de que ela iria embora da cidade. Por mais que ela explicasse que fosse vir para cá sempre, eu não conseguia ouvir e em mim eram latentes muitas duvidas das quais NUNCA poderão ser sanadas.
Aquela historia soou com um ar de tristeza, é como se tivesse sido meu aniversário e tivesse ganhado um presente do qual gostei muito, mais sem um mínimo de compaixão alguém tivesse tomado de mim. Era o melhor presente do mundo, o único que não teria fim, o único capaz de me transformar em alguém melhor. Era o jogo da vida o jogo que não me aborrecia de perder de vez em quando, mais me derrotava totalmente pelo fato perder a peça principal. Passei de menina madura a criança que não se conformava. Não tê-la mais por perto significava que ‘morreria simbolicamente todos os dias’.
Por isso, dei o melhor de mim para que ela NUNCA se sentisse só... Por ela eu seria capaz de enfrentar as maiores autoridades, pois ela me mostrou a realidade conseguiu me tirar de um mundinho cor de rosa, cheio de faz de conta e me fez ver que tudo que esta nos jornais está tão próximo de nós.
Hoje dia dezoito de fevereiro de 2010, é o primeiro dia letivo de aula do ano e eu acordei cedo, me arrumei e estava decidida a ir fazer companhia a ela na escola, pois mesmo não sendo obrigatório ir a aula ela não pode faltar e não gostaria de deixá-la só, mais no instante em que eu saia para ir; começou a chover e na minha casa só tem um guarda-chuva que minha mãe utiliza para ir ao trabalho e meu pai não poderia tirar o carro pra me levar, porque a entrada de nossa casa esta em obras.
Senti-me mal por não ter tido coragem o bastante para ir mesmo que fosse na chuva, me senti uma fraca... Mais entendi que amigo é aquele que faz o possível e o impossível para estar conosco e não precisa necessariamente estar junto de nós em presença.
E o fim dessa historia vai ser vista brevemente e eu não quero ter que me despedir tão cedo.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Expectativas ;

Já passei da época de sonhar em ser popular: de querer lotar perfis do orkut, querer ser conhecida por todos, ser até mesmo invejada. Não me importo mais em tirar muitas fotos e exibi-las em sites de relacionamento, não me importo em postar uma ou outra e ela nem ser comentada! Já não faço questão alguma de me vestir para os outros, visto apenas o que me faz bem. Aquela época de qualquer coisa que tenha acontecido virar depoimento não existe mais, talvez por preguiça ou falta de tempo. MSN, não é mais algo tão atrativo. Relacionamentos no momento, não serão resolvidos e nem estão sendo procurados. Ser eu mesma, não da tanto trabalho.
Pode até soar com um ar exagerado, mais vivo com a cabeça só no amanhã. Ou melhor, no depois de amanhã... Deito e durmo, acordo e levanto imaginando o que será de mim nos próximos anos, pensando que no ano que vem devo me dedicar de corpo, alma e sangue aos estudos se eu realmente quiser ser alguém. Férias que não tem fim, que só servem para me afligir. Estou completamente cansada de apenas pensar, quero por a mão na massa logo e começar a enfrentar a realidade.
Não me importo nem um pouco em trocar a vida totalmente ‘pop’ da Internet por um bom livro de literatura. Não me magoa não ser convidada para sair, ir a uma festa. Não dou importância alguma no fato de conhecer pessoas de toda a região, me importo apenas com os meus amigos mais íntimos. A quantidade não faz sentido algum, a qualidade move cada segundo.
Querer ser reconhecida pelo meu conteúdo, meus argumentos; não pelo que eu visto, por quem eu ando, o que eu faço.
Terminar o ensino médio, prestar vestibular, trabalhar, me dedicar: são as únicas metas estabelecidas e as únicas razões no momento. Nos anos anteriores, não fui tão assídua quanto aos meus estudos, mais tenho mais dois anos para reverter essa situação e me aplicar, o fim esta tão próximo que deixar tudo para o ano que vem pode ser tarde demais.
Medicina, letras, assistência social, biologia... Usp, Unesp, Mackenzie, Puc, Uem, Ufpr... Morar sozinho... São duvidas presentes e não estão em longo prazo. As duvidas e as certezas serão estabelecidas com o fim do ano que vem, mais nunca é tarde para começar a imaginar o que fazer, onde fazer e porque fazer.
Querer ser popular numa cidade pequena é fácil, basta apenas ousadia. Mais de que vai adiantar ser acostumado com o glamour que se realmente você quiser ser alguém na vida, vai ser preciso crescer e conviver no anonimato, a menos que você seja filho ou neto do Presidente da Republica.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Life !


E o que me impede de enlouquecer é saber que a cada dia posso reconstruir um novo final mesmo que seja em preto e branco. Nunca é tarde para correr riscos e construir um novo futuro. Por isso existe o perdão, a compaixão.
Recomeçar, não é sinal de fraqueza; mais sim a possibilidade de reconhecermos nossos erros e tentar transformá-los em algo melhor.
As cores da vida são as mais diversas possíveis, ela só fica totalmente colorida quando fazemos as escolhas certas.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Coisa imaginada, coisa desejada




E qual será o verdadeiro segredo da felicidade? Ser feliz não é ter todas as coisas matérias das quais estão na moda e desejamos, mais sim sabermos fazer da simplicidade algo magnífico.
Ser feliz acima de tudo é estar de bem consigo mesmo e com quem esta a sua volta, ser feliz é ter respeito consigo mesmo e com os demais... Não adianta nada ser feliz e atrapalhar a felicidade das outras pessoas. Acredito que um dos segredos da plena alegria é pensar no bem geral.
Devemos nos importar com os outros para que não ajam inconveniências quanto à maneira de cada um ser feliz, é preciso saber balancear tudo em nossa vida! Sim, devemos nos importar com o que o outro pensa de nós mais com um limite, e não viver com aquele intuito de fazer apenas as coisas que a sociedade conhece. Cada um deve pensar em ter a sua personalidade, saber fazer o que gosta e até mesmo agir de forma diferente... Mais respeitando a sociedade, respeitando as diferenças. Vivemos numa sociedade livre, onde todos podem fazer suas escolhas, mais isso não significa que devemos ser totalmente liberais.
A felicidade não esta no fato de sair por ai sem lenço e sem documento, a felicidade esta na graça de aprendermos a assimilar o que é possível ao impossível e fazer isso ir muito alem das nossas expectativas.
Eu sei que é possível voar, sei que é possível viajar, sei que é possível ser feliz sem ter a necessidade de extrapolar meus limites.
Usando o que temos de melhor, até mesmo aquele dia de chuva pode se tornar algo prazeroso, mais infelizmente o que falta ao ser humano é disposição em pensar, planejar algo novo.
Infelicidade só existe na terra dos desencorajados. Se quem tem boca vai a Roma, quem tem imaginação vai a onde quiser!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Aquela estranha...


Às vezes uso uma maneira abusiva de não dizer exatamente o que eu quero. Tenho uma memória fraca para lembrar de fatos passados. Na realidade sou tudo aquilo que qualquer pessoa normal não deseja ter.
Tento ver novos horizontes sem ao menos abrir os olhos, quero tudo aquilo que é impossível de se encontrar.
Respiro pensando se isso pode machucar. Penso com receio de onde isso pode me levar. Me visto, me mexo com medo do que o outro pode falar.Uma cabeça cheia de idéias capazes de destruir um dia... Por isso prefiro me mostrar de longe.

Me permitir ;


Às vezes perco a razão, saio do meu limite, me transformo numa contradição. Deixo a desejar, simplifico e complico sem ao menos falar. O que me faz ser assim é a gana de ser um eterno mistério.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

About me.




Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.

Clarice Lispector

Will ...


Percebo que estou numa fase de total transição, na qual começa se formar uma pessoa totalmente capacitada que deve ter total responsabilidade. Mais junto dessa ‘mulher’ também cresce uma intensa vontade de deixar a vida consumista e seguir uma vida sem extravagâncias, na busca de um grande sonho* na qual eu possa aprender a ser forte; ter idéias, metas, sonhos que me fortaleçam dos quais ira exigir apenas persistência, assim estarei saindo de uma vida onde a humanidade só sabe julgar e controlar e que se esquece de se aliar com a caridade e a natureza. Penso que toda a facilidade que é proporcionada aos jovens de hoje é um grande empecilho para a formação de seu caráter e de sua honra.
Talvez fugir não seja a palavra adequada para esse desejo, mais sim se libertar da ignorância e seguir rumo ao aprendizado continuo para que a única riqueza adquirida seja o conhecimento e a satisfação. Lutar por um sonho e ter em mente apenas duas idéias: jamais desistir e sentir-se cada vez mais forte. Viver de forma em que a sociedade não precise de mentiras construídas somente para esconder a verdade, viver num mundo mais próprio, onde possa ser cultivado apenas o próprio pensamento e que faça renascer sempre uma idéia de que o limite não existe quando se quer algo, onde a razão não faça parte dos desafios... Pois guiados por ela não somos levados a nada.
Impulsiva, sonhadora e ao mesmo tempo pé no chão: assim é formado esse ser totalmente contraditório, que sonha mais com medo do tamanho da queda.
Ver-se livre é o maior desejo do ser humano. Viver preso há algo é a maior penitencia que pode ser atribuída. Já a liberdade tem sabor doce demais para ser desperdiçada.
Devemos ir atrás do que queremos, as chances estão se esgotando e o mundo não pode mais esperar para ver novos vencedores. Tenho consciência de que nada é tão fácil e belo quanto nos filmes, mais também sei que nada é impossível.

Sair da rotina e encarar novas experiências é a melhor forma de provarmos a nós mesmos, o quanto somos fortes, nem que para isso seja preciso encarar a solidão. Nem todas as satisfações da vida são encontradas nas relações entre os seres humanos, podemos muito bem sentir prazer vendo um simples por do sol, tudo isso prova que podemos ser felizes sozinhos.
Às vezes devemos nos ariscar e perceber que as pessoas que cruzam nossos caminhos são predestinadas e estão coincidentemente interligadas no nosso passado, e a base do nosso futuro.
Talvez tudo que eu tenha exposto seja parte de uma filosofia própria de vida, mais que pra mim e na minha vida tem uma certa razão. Não estou nessa vida para viver de farsas e inventar motivos para que as pessoas desacreditem de si mesmas, estou aqui para seguir o meu potencial e realizar meus maiores desejos e a cada dia que eu cresço deixo escrito tudo que penso e sinto que essas palavras e pensamentos vão ganhando mais significado, me tornando sempre mais forte para chegar ao topo.

*Sonho: mudar-me para Holanda, aprender mais sobre artes e cultura, dedicar-me a trabalhos em Ong’s, morar num barco, escrever um livro e não tenho o intuito de encontrar um grande amor.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Atividade interna substancial


Não sei explicar o que exatamente me aborrece, talvez o que mais me atormente seja eu mesma, a minha falta de paciência e até mesmo a minha incapacidade de resolver meus dilemas. Mas, no geral o que me deixa impaciente é a forma que as pessoas agem e a falta de compreensão que os mais velhos tem sobre os mais jovens.
No mundo atual tudo ocorre de forma precoce, e os pais muitas vezes não acompanham essas evoluções ou pela falta de tempo ou até mesmo por desinteresse deixando de compreender seus filhos, e assim procuramos outras formas de suprir essa falta e claro, os pais ficam extremamente bravos, pois trocamos aquelas formas tradicionais de afeição familiar pelo computador, amigos, passeios. Sendo que eles não compreendem que são eles que constroem essas barreiras.
Acabamos fugindo do comum e muitas vezes nos tornando seres alienados e claro eles reclamam de ficarmos dessa forma mais ainda não percebem que quem causou essa mudança toda foram eles mesmos. Isso me aborrece profundamente, pois eu não sigo um mesmo padrão que o meu irmão mais velho, ele tem 18 anos começou a sair e viver de uma forma mais ‘moderninha’ a pouquíssimo tempo; eu tenho 15 anos e já vive experiências diferentes das dele, faço parte de uma geração evoluída e cada vez mais carente de compreensão.
Meu irmão é uma pessoa totalmente ‘comum’ pois vivemos no interior e estamos adaptados a ver e conviver com pessoas muito semelhantes, por exemplo: o estilo de música que aqui faz sucesso é o sertanejo, ou seja, boa parte da população gosta de sertanejo e eu não me encaixo totalmente nessa lista, pois não gosto de ser como todo mundo... Descrevendo-me assim, até parece que sou uma rebelde, desajuizada! Pelo contrario, sou uma pessoa muito segura das suas atitudes e ai entra outra coisa que me atormenta... O fato de eu ser diferente do meu irmão faz com que meus pais me vejam como uma adolescente totalmente sem escrúpulos, coisa que não é verdade eu sei muito bem o que é certo e errado para mim, sei dos meus limites, sei o que não é legal.
Não é porque tenho 15 anos e tenho opiniões diferentes das demais que não sou alguém confiável... Preciso de espaço para mostrar isso, e como sei que meus pais não têm tempo para ouvir tudo que eu penso e gosto, criei um blog onde eu posso me expressar além de ser uma forma de desabafar toda a tensão que existe dentro de mim, onde eu abordo temas corriqueiros, fatos da minha vida e percepções do mundo alheio.
Ser adolescente hoje não é nada fácil, estamos crescendo numa era em que a vida é totalmente artificial e conturbada, e se depender de como as coisas andam vão começar a vender sentimentos, como num leilão de gado.