domingo, 6 de junho de 2010

Aspas.


Num mundo dominado pela meta de ‘crescer’, me aflinge imaginar de que forma posso fazer isso.
Toda vez que paro e penso no que eu espero ‘ser’ ou ‘fazer’ no próximo resto de minha vida caio em profunda agonia ao percer que não tenho nenhuma aptidão. Sinto que serei comum. Tão comum quanto qualquer outro ser totalmente participativo do meu inicio de vida... Mais não quero passar ‘meu todo sempre’ numa mesmice...
Quero ser grande. Quero ter proporções condizentes a minha habilidade de imaginar. Quero me expressar, quero ser ouvida, quero ser compreendida. O complicado de tudo isso, é que não encontro NADA, em que me encaixe (não é à toa, que me comparo a uma peça de quebra-cabeça) e nesse vai e vem de tentativas de um encaixe, é que percebo que não tenho jeito pra nada. Parece que minha forma que abranger tudo o que vejo apenas me inferioriza diante dos outros...
Ter uma 'habilidade', faz com que a busca de nós mesmo seja mais curta e concreta, contribui na formação de quem somos de forma que abarque qualidades e defeitos, sintetizando algo coagivel com o real de nós mesmos.
Perante toda essa reflexão, só posso concluir que, por menor que seja a nossa vontade devemos valorizar o que fazemos de melhor, dês de um simples esboço até mesmo a uma grande obra de arte.
Pretendo um dia ter o privilégio de conservar uma aspa antes e outra depois de meu nome.

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