segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

L I B E R D A D E


Viver para servir uma família deve ser bom, mais é algo que eu não quero fazer. Hoje EM dia tudo é tão genérico, pois tem pessoas que se casam pelo simples fato de casar não pelo seu significado e pelos seus sentimentos e tem casais que se casam e já recebem até data de validade! Crio essas coisas na minha cabeça a partir de tudo que observo na sociedade, viajo em minhas argumentações, pois prefiro estar sempre na súplica fervorosa de ver do que de agir. Tantas vezes já vi casais que nos primeiros anos de casados se amavam loucamente e após o nascimento do primogênito passam a se odiar... Não quero passar por isso, não quero que meu filho se sinta culpado. Há, também já vi aqueles que constituíram um bom status social com os anos e depois disso, sobra dinheiro e claro falta amor.Na minha família nada disso aconteceu, minha educação e limites sempre foram impostos de forma acessível à falta que meus pais faziam, pois sempre estavam fora de casa. Desde muito nova aprendi a me cuidar sozinha e isso é muito bom (claro).E sobre esse assunto eu já fiz muitas observações, como por exemplo, nas regras impostas em cada família. Percebi que aqueles filhos que são criados a base de rédeas curtas, naquela forma em que não pode isso, não pode aquilo, não pode nada e dá-lhe dinheiro, tem uma maior tendência a se perder no mundo; pois são pessoas influenciáveis e sem opinião própria, e claro podem ter maior facilidade em sofrer com depressões.Já aqueles que cresceram numa forma ‘menos drástica’, sabem agir e se cuidar da melhor forma em meio ao mundo.Pra que querer ser severo, se isso apenas ira afetar mais o serzinho? Digo isso porque tenho grande contato com quem sofre assim. Pais super protetores que quando soltam um pouquinho à cria, no calor do momento rende-se a querer fazer tudo de uma só vez e acabam fazendo coisas erradas.Ai, os problemáticos da era são os filhos... Com o dinheiro podem pagar qualquer coisa, por isso os mandam a terapeutas, psicólogos e os cambal... Tudo em vão, pois quem deve melhorar são eles.Ou eu serei uma péssima mãe ou serei uma ótima. Tenha essa duvida, pois meus pensamentos andam em um ritmo tão acelerado que acho que serei uma mãe horrível, mais quando eu paro e analiso o meu emocional vejo que serei a melhor. Não estou muito a fim de descobrir isso tão cedo, então me contento em apenas relatar o que ultimamente ando pensando incansavelmente. Talvez eu seja uma rebelde sem causa, talvez eu seja uma rebelde com causa. Não estou nenhum pouco satisfeita em ver o que meus amigos tem de agüentar em suas casas! Meu deus, como pode os pais querer evitar tanto que os filhos fiquem mal falados por ai que os impede de viver! Isso me deixa tão sem chão... Eu sempre fiz o que quis e nunca tive nenhuma fama na cidade.A preocupação com o mundo exterior é tão intensa que viver deve se tornar algo totalmente calculado. O moralismo que era vivido nos séculos passados volta à tona. Na escolha de viver numa boa situação financeira mais ter que viver em uma vida totalmente controlada e monitorada ou em uma vida simples, mais aberta: não penso duas vezes que a falta financeira é fruto da liberdade de espírito.

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