domingo, 31 de janeiro de 2010

Mente, imaginação ;


Já não consigo passar um dia sequer sem pensar o quanto minha vida anda fora de lugar. Não consigo controlar minhas emoções, meus pensamentos e nem sequer minha atitudes. Espontaneamente ando agindo de forma estúpida e até mesmo infantilizada. Algo dentro de mim precisa ser reforçado, de maneira que eu consiga tomar as rédeas da minha própria vida.
E quando menos se espera, lá estou eu: solitária em busca de um pouco de paz para os conturbados e agitados pensamentos que circulam em minha grande massa cinzenta, num misto de coisas concretas e abstratas que só precisam de uma solução para que voltem a seguir de forma evidente. Muitos pensamentos e poucas soluções.Às vezes bate uma agonia em pensar que logo mais a vida retornará a uma rotina que levara ao intenso cansaço e muitas vezes a idéias de desistência, mais pensando bem à volta dessa habitualidade pode me fazer muito bem, pois as férias fizeram-me um ser um tanto quanto mórbido.
Quando mais se deseja ser quem não é, mais você consegue ser o que já é. Não adianta muita coisa ser persistente em um conceito de que a mudança fará bem se algo em você bloqueie a vinda de uma nova sentença. Mudar psicologicamente não é como mudar a cor do cabelo, que só necessita de uma pequena adaptação, que leva ao máximo alguns dias.Talvez, eu não deva mudar quem sou para destruir essa coisa que me sufoca. Talvez eu deva pelo menos tentar me corrigir e aos poucos sanar essa falha.
São tantas novas palavras que saem da minha cabeça, que constrói frases robustas que são capazes de mudar os outros, que se transformam em um tranqüilizante do meu maior temor.

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