sábado, 20 de fevereiro de 2010

Atitudes, por favor!



E a minha capacidade de amar e odiar são eternas aliados numa grande roda gigante; os sentimentos se confundem com uma certa dose de cinismo.
Talvez ninguém mereça a minha verdadeira faceta? Talvez sim, pois qualquer um hoje é capaz de amar e odiar sem ter que ao menos se esforçar.
Amar anda sendo algo tão simplista que odiar parece ser um sentimento sincero.
Odiar, amar, sofrer, se alegrar... Tanto faz, mais tudo deve partir das atitudes assim existira uma maior veracidade. Se realmente existir ódio, não finja ser afetuoso; se amar e tiver plena certeza desse sentimento, demonstre-o.
Tenho medo do que as pessoas podem manipular. Tenho medo dos fantoches da sociedade. Tenho pavor de qualquer manipulador que corrompe qualquer um a troco de um falso ‘te amo’.
Infelizmente, eu ainda acredito nas pessoas e no que elas têm de mais puro que são os sentimentos, que mesmo fantasiados ou esquecidos ainda são únicos. Nem tudo pode estar perdido, ainda existem pessoas que amam de verdade e muitas vezes essas poucas pessoas tem medo de mostrar o que sentem por medo de alguma decepção.
Se eu amo mais ou menos, odeio ou não alguém cabe apenas a mim saber, demonstrar e analisar para evitar ilusões.
Se ontem eu te amei e hoje digo que não mais, estou mentido admito. Se não demonstro o que realmente sinto é porque não tenho certeza alguma. Prefiro ser minha eterna contradição a ter que construir uma falsa felicidade.

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