domingo, 28 de fevereiro de 2010

Angústia.

Me perdi. Estou perdida e não sei como voltar. Vivo o presente, revivo o passado.
Caminho numa estrada sem fim e a monotonia toma conta de cada ação de cada segundo.
Eternamente incompreensível totalmente desesperada. A insegurança dói, as palavras agridem, o coração quer gritar – quer livrar-se da constante magoa que toma conta, que maltrata, que ensina.
O coração quer mostrar, o coração quer falar; o orgulho bloqueia.
Sentimentos sem o menor sentido, sentimentos fora de si: escassez de boas lembranças vivendo a sobras de inúmeras frases infelizes.
Palavras ásperas saem de mim. Lagrimas tomam conta de um olhar sem brilho algum. O ego dói. O medo ronda, os sonhos morrem.
De longe vem acalento. De perto vem o temor.
Talvez não tenha dito tudo, talvez tenha feito tudo, talvez eu não seja nada.

Um misto de emoções num ser fora das condições da perfeição.
Um erro, um medo, um nada, um meio... O que sou nesse momento? Um tudo, um fundo, um mundo... Não sou nada, não quero ser nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário