quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fim da proliferação da espécie humana.

No meu planejamento de futuro, descarto a hipótese de um dia ter um filho. Mais não pelo fato estético ou financeiro, apesar de que não sei qual seria minha situação mais, sei que se um dia eu fosse formar uma família seria num instante de plena instabilidade.
Para que vou por no mundo uma criatura inocente que terá que conviver com o fim do nosso planeta? O que a ingênua criaturinha tem a ver com os homens que destroem nosso ecossistema... Nada, mais quem sofrerá com as conseqüências são eles.
Não vou gerar uma vida para que ela seja obrigada a conviver com a sujeira que é a nossa sociedade, a falta de vergonha dos nossos governantes que não honram o cargo que exercem e ainda exigem respeito.
Não quero criar alguém para que outras pessoas a conduzam a marginalidade, aos vícios e as banalidades das ruas.
No século em que vivemos a globalização já tomou posse de parte do mundo. Onde quer que eu fuja com ‘o meu filho’ ele estará rodeado de tecnologia. Não quero ter uma criança que cresça numa vida digital, pois ao invés de uma criança terei um andróide que será totalmente alienado, que será incapaz de amar e sofrer, sorrir e chorar.
Se for para ter um filho que vira a ter uma vida totalmente artificial da qual o significado de Amar seja o mesmo que qualquer coisa sem valor algum, prefiro não ter descendentes.

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