sexta-feira, 16 de abril de 2010

Auto Averiguação, parte 2

She;

No impulso de um sonho mergulhou no azul incontestável do céu, viajou em suas próprias emoções, despertou-se ao real sentimento que brotara em si.
A felicidade sentida naquele instante, chegara a ser comparada a vivacidade das flores de cerejeiras, que permanecem belas e intensas durante o ano todo. Resplandecera muito mais que uma jovem que buscara se interpretar, mais soava como total frescor de uma brisa de primavera, era uma criança insana que queria apenas se apresentar. Como num leve pulsar, lá estava ela sentada à ver a vastidão existente diante de seus olhos, que parecia muito menos complexa e desconhecida que a si própria, um ser minúsculo comparado com tamanha grandeza.
Desconhecer a si próprio, é o que há de pior e mais doloroso quando se busca crescer. Ser a própria incógnita era o maior temor da jovem. Desvendando seus enigmas corriqueiros, ela posicionou-se a desacreditar de seus medos, rumou-se diante de uma verdade bem vivida onde a sua coragem como pessoa, lhe desse a força suficiente para que ela pudesse se encarar. ...A verdade é que a garota que desacreditava de si mesma, só não se compreendia pelo fato de ela não buscar seu verdadeiro eu. Assim, ela perdia a sua aptidão dela mesma pouco a pouco.
Desabrochar-se ao mundo, é a melhor forma de se descobrir.

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