sexta-feira, 30 de abril de 2010


Estive revivendo o passado. Vendo e sentindo, tudo aquilo que um dia eu tive em minhas mãos e que por falta de conhecimento perdi.
Junto das fotografias e cartas, tive as lembranças dos bons momentos de volta. Sucessivamente, resplandeceram em mim instantes de arrependimento.
Essas lembranças servem de combustível de toda a insegurança momentânea, além de fazer com que os planos de fuga se tornem mito perante a explosão de recordações.
A vontade de voltar ao passado é inevitável, a dor de perdas é irrevogável, o intenso desejo de corrigir os erros é imediato; tudo é tão impossível quanto escrever um novo fim a ser seguido.
A nostalgia me acolhe em seu ternuroso abraço, mantendo-me refém de seu infinito e intenso calor, que aquece fervorosamente meus sentimentos, que fere silenciosamente minha alma. Involuntariamente brotam sobre mim novas esperanças.
De uma forma sinto que todos os novos registros serviram para que eu venha a crer que o que hoje é vivido não vá ser em vão e que sirvam de boas lembranças do que sempre quero ter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário