quarta-feira, 21 de abril de 2010


Quem sou eu?
Um monte de frases soltas, que ao vento moldam o infinito caminho rumo a um plano sem fim. Sou aquilo que fortalece e destrói os mais sinceros sentidos de viver.
Sou como brasa quente ao se molhar, transformo-me em eflúvio que se perde no horizonte, a fim de exalar seu próprio perfume.
assim como as folhas que caem durante o outono, sigo a direção em que boas brisas me levem... Com a mais pura leveza, sou guiada para junto dos demais, mesmo seguindo a direção em que o caminho me leva, quebro paradigmas: desvendo o caminho da forma que eu mesma criei.
Como um animal selvagem e arisco, oculto meus maiores medos. Com as grandes descobertas, não me surpreendo mais.
Não fugi do meu eu. Apenas ingressei numa era de dúvidas persistentes e ações decisivas.
Devo me descobrir agora? Talvez a solução não seja essa. As vezes parece que me perdi, meu reflexo não tem nenhuma lembrança e em mim só resta a desconfiança. Quem sou? O que serei? Essas são perguntas das quais não posso sugerir se quer uma resposta sensata, por isso se um dia alguém quiser saber quem sou, ai ficam as dicas.

Carinhosamente, Natália Salles Deslocada

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